terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Força Feminina participa de Seminário da Campanha da Fraternidade

No dia 23 de fevereiro a Unidade Força Feminina participa da organização, preparação do Seminário da Campanha da Fraternidade que tem como tema: Fraternidade e Tráfico Humano e o lema: “É para a liberdade que Cristo nos libertou”. O objetivo Geral da Campanha é identificar as práticas de tráfico humano em suas várias formas e denuncia-las como violação da dignidade e da liberdade humana, mobilizando cristãos e a sociedade brasileira para erradicar esse crime, com vista ao resgate da vida dos filhos e filhas de Deus.
O Seminário aconteceu no Colégio das Irmãs do Salete, localizado no bairro Barris trabalhando o Marco situacional (VER), Marco Iluminativo (JULGAR) e Marco Operativo (AGIR). Para o primeiro Marco houve uma mesa de debate com representantes do CEDECA, Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico, Médico que trabalha com transplantes. Na segunda mesa com o marco iluminativo a mesa foi composta pela Rede um grito pela vida, professora Gárcia da UFBA e representante da Ordem Terceira. Ao final para o Marco Operativo foi celebrada a Missa presidida por Dom Murilo.

Confiantes de que esta temática será debatida e discutida nas comunidades, projetos sociais, paróquias a Unidade Força Feminina segue fortalecendo a Rede pela vida, a Rede que grita e clama pela vida e vida digna. 

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Força Feminina promove 1º- Encontro das Cirandas Parceiras

A Unidade Força Feminina promoveu no último dia 19 de fevereiro o primeiro encontro das Cirandas Parceiras com o objetivo de fortalecer a Rede e melhorar o processo de garantia de direitos das mulheres. O encontro faz parte das ações que a Unidade irá desenvolver durante este ano de 2014 visando à articulação das Instituições que são parceiras e promovendo espaço de formação e capacitação das equipes.

Neste primeiro encontro várias Instituições se fizeram presentes, dentre elas: Movimento de população de Rua, Projeto Axé, Comitê Popular da Copa, Cáritas, Unidades de Saúde do Centro Histórico, Terreiro de Jesus, Centro de convivência Irmã Dulce dos Pobres, Comunidade Marta e Maria, NAS (Núcleo de Assistência Social), Cap’s Garcia. Outras não puderam comparecem, mas garantiram o compromisso com esta ação, sendo elas: CHAME (Centro Humanitário de apoio a Mulher), Centro de Referencia Loreta Valadares, GT da Rede de atenção às mulheres.
A proposta é que cada encontro seja mediado por uma Instituição trazendo um tema relevante e que proponha a pensar e refletir a realidade social e os desafios encontrados na atuação com a população em situação de vulnerabilidade social. Este primeiro encontro foi trazido à temática: Gênero e Prostituição já que a Unidade é quem propõe a ação.
A programação do encontro seguiu a seguinte ordem: no primeiro momento apresentação das Instituições presentes, em seguida uma apresentação da Rede Oblata de Pastoral e da história do Projeto Força Feminina, seguindo um breve relato de como a Unidade vem desenvolvendo suas ações e por último a discussão e reflexão da temática: Gênero e prostituição.
A reflexão sobre o tema marcadamente interessante possibilitando os participantes a pensarem sobre a complexa realidade da prostituição, seus desafios, o contexto em que as mulheres estão inseridas. Várias temáticas foram surgindo, dentre elas uma provocação pela integrante do Projeto Axé que questionava como se pode pensar e articular ações visando o acompanhamento dos filhos e filhas das mulheres. Esta reflexão surgiu dentre tantas outras como, por exemplo, o fato da maioria das mulheres que se encontram neste contexto serem negara ou porque quando se pensa em prostituição se direciona o foco para a mulher. Enfim, muitas reflexões e questionamentos surgiram provocando certo desconforto e inquietude.


A ação finalizou de forma positiva tendo o apoio das Instituições para continuar este espaço de fortalecimento, articulação e reflexão. O próximo encontro esta marcado para o dia 19 de março e contará com o Comitê Popular da Copa mediando a reflexão. 


sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Relatora da ONU visita Salvador para conhecer denúncias de violações dos direitos à moradia e discutir com as autoridades saídas concretas para o problema.






A Relatora Especial para o Direito à Moradia Adequada do Conselho de Direitos Humanos da ONU, a arquiteta e urbanista Raquel Rolnik, estará em Salvador, Bahia, a convite de movimentos sociais para participar do Encontro sobre o Direito à Moradia Adequada, nos dias 20 e 21 de fevereiro de 2014. Raquel Rolnik - visitará algumas comunidades que tem denunciado violações de direitos, e outras ameaçadas de remoções por megaprojetos e grandes intervenções urbanas, bem como, deverá se encontrar com autoridades municipais, estaduais, e federais. Ao final uma grande plenária aberta ao público fecherá o encontro.
Demandas - Embora as violações de direito à moradia sejam bastante diversas na cidade de Salvador, no momento, as principais pautas dos movimentos se referem: ao impacto de projetos e obras públicas, como nas comunidades atingidas pelo Projeto da Linha Viva; às violações e discussão territorial envolvendo comunidades tradicionais e o poder público; aos conflitos socioambientais em ocupações efetuadas por famílias de baixa renda e as remoções forçadas no Centro Antigo de Salvador; e a falta da efetiva participação e controle social nos projetos e planos.

Roteiro - Nos dias 20 e 21 de fevereiro, a Relatora irá visitar as comunidades: Quilombo Rio dos Macacos, Ocupação Quilombo Paraíso/MSTB, Saramandaia (Linha Viva) e Chácara Santo Antônio (Centro Antigo). A Relatora deverá se encontrar também com o Sr. Governador do Estado da Bahia, o Sr. Prefeito da Cidade de Salvador, com o Vice-Almirante do Comando da Marinha do Brasil e participar de uma plenária aberta ao público.

Informação da plenária
Local: Auditório da Faculdade de Arquitetura UFBA, Rua Caetano Moura, n. 121 – Federação.
Data: 21 de fevereiro de 2014
Horário: 17h
Realização - O Encontro sobre Moradia Adequada em Salvador é uma realização demovimentos sociais como o Movimento Linha Viva Não, Associação do Cassange, Rede de Associações de Saramandaia, Associação de Moradores de Vila São Francisco (Vale dos Lagos), Associação Alphaville Salvador 2, Quilombo Rio dos Macacos, Movimento dos Sem Teto da Bahia (MSTB), Associação de Moradores e Amigos da Chácara Santo Antônio (AMACHA), Movimento Nosso Bairro é 2 de Julho, bem como da Universidade
Federal da Bahia (UFBA), através do grupo de pesquisa lugar Comum, do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Faculdade de Arquitetura e através do Serviço de Apoio Jurídico (SAJU), da Faculdade de Direito; da Universidade Estadual da Bahia (UNEB), através do Grupo de Pesquisa de Direito à Cidade; do Centro de Estudos e Ação Social (CEAS); da Associação de Advogados de Trabalhadores Rurais no Estado da Bahia (AATR); da Comissão Especial de Desenvolvimento Urbano da ALBA e do Comitê Popular da Copa-BA, do qual o Projeto Força Feminina faz parte.

MAIS INFORMAÇÕES:

Movimento Linha Viva NÃO – Sol Rodrigues/Cassange (91132172), Alex Magalhães/Rede de Associações de Saramandaia (88797756) e Jandira/Associação de Moradores da Vila São Francisco/Vale dos Lagos (87290869/83054384)
AMACHA – Nildes Sena(99255830) / Lutigarde Oliveira (91364645)
UNEB – Camila (87355010)
AATR – Rebecca (33297396 / 87355010)
SAJU – Rebecca (91852580)
AMACHA – Nildes Sena(99255830) / Lutigarde Oliveira (91364645)
UFBA – Grupo de Pesquisa Lugar Comum/PPGAU – Faculdade de Arquitetura: 92667015 / 87745053
Comissão de Desenvolvimento Urbano da ALBA – Thais (91044393)
MSTB – Nego (88121497 / 88653017)
CEAS – Manolo (87770665)
Comitê Popular da Copa – Célio Maranhão (99135868), Argemiro (91681731)
Movimento Nosso Bairro é 2 de Julho – Ivana (8828 8711)

ACOMPANHE E ACESSE:

#DireitoaMoradiaAdequada 

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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Romper silêncios: em busca da conquista de direitos

Fernanda Priscila Alves da Silva

A aproximação de espaços esquecidos na cidade de Salvador, ou ainda em tantas outras cidades deste país conduz a perguntas inevitáveis: como romper silêncios que gritam? Quem são estas pessoas que circulam às margens dos espaços urbanos? Elas têm nome? Identidade? A sociedade as vê? O município as enxerga? O Estado se preocupa com elas? Com seus direitos a moradia, educação, saúde, lazer?
Circulando pela Ladeira da Montanha o que vemos? Caminhando pelo Pelourinho o que reconhecemos? Descendo a barroquinha que espaços, pessoas encontramos? Gente esquecida, casarões desabando, vida, vidas, vidas concretas. Mas quem nota? Quem percebe? De repente alguns grupos começam a se organizar: mulheres, moradores de rua, catadores de papel. Quem vê? Os esquecidos se veem e começam a gritar, a romper os silêncios... Os ecos, entretanto precisam se fortalecer e assim é necessário pensar, repensar o espaço urbano, os direitos de mulheres, homens, crianças, idosos que se encontram nos espaços-margem.
Ao fazer uma retrospectiva sobre o processo de crescimento da população nas cidades é possível voltar o olhar para os países denominados desenvolvidos. Nestes o ritmo lento de crescimento da população dos anos 1930 seguiu-se uma retomada depois da guerra, mais particularmente na URSS e na América do Norte. Na Europa, no entanto, o ritmo de crescimento da década de 1950 alcançou apenas o registrado no período 1920-1930, que foi de 9 %. Na Ásia o crescimento representou 60% do aumento da população mundial.
A nova economia internacional, manifesta a partir da Segunda Guerra Mundial algumas características: internacionalização e multiplicação das trocas, preponderância da tecnologia e a concentração dela decorrente, solidariedade crescente entre os países, modificações da estrutura e força do consumo. Neste processo, o êxodo rural, é um fenômeno complexo nos países ditos subdesenvolvidos. De acordo com Milton Santos: “O crescimento devido ao movimento migratório é, muitas vezes, superior ao crescimento natural. O crescimento natural é a consequência de dois fenômenos conjugados: um forte aumento de natalidade, uma baixa sensível na mortalidade.”[1]
O processo de composição demográfica da população urbana apresenta-se então variada, desequilibrada e em evolução rápida. Ela acaba sendo um reflexo do dinamismo demográfico geral. Vale ressaltar, no entanto, que este processo de crescimento não está dissociado do contexto politico, social, econômico. Na perspectiva de Boaventura de Souza Santos,

Uma revisão dos estudos sobre os processos de globalização mostra-nos que estamos perante um fenômeno multifacetado com dimensões econômicas, sociais, políticas, culturais, religiosas e jurídicas interligadas de modo complexo. [...] O aumento dramático entre países ricos e países pobres e, no interior de cada país, entre ricos e pobres, a sobrepopulação, a catástrofe ambiental, os conflitos étnicos, a migração internacional massiva, a emergência de novos Estados e a falência ou implosão de outros, a proliferação de guerras civis, o crime globalmente organizado, a democracia formal como condição política para a assistência internacional, etc.[2]

Neste processo, uma das transformações mais dramáticas produzidas pela globalização econômica neoliberal se encontra na enorme concentração de poder econômico por parte das empresas multinacionais. Segundo este autor, “das 100 maiores economias do mundo, 47 são empresas multinacionais; 70% do comércio mundial é controlado por 500 empresas multinacionais; 1% das empresas multinacionais detém 50% do investimento direto do estrangeiro.”[3]
Esta estrutura de classe gera novas desigualdades sociais que tem sido amplamente reconhecida pelas agencias multilaterais etem liderado este modelo de globalização, como o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional.

Segundo o relatório de Desenvolvimento do Banco Mundial de 1995, o conjunto dos países pobres, onde vive 85,2% da população mundial, detém apenas 21,5% do rendimento mundial, enquanto o conjunto dos países ricos, com 14, 8% da população mundial detém 78,5% do rendimento mundial. Um família africana média consome hoje 20% menos do que consumia há 25 anos. O aumento das desigualdades tem sido tão acelerado e tão grande que é adequado ver as últimas décadas como uma revolta das elites contra a redistribuição da riqueza com a qual se põe fim ao período de uma certa democratizaçãoda riqueza iniciado no final da Segunda Guerra Mundial.[4]

De acordo com esta perspectiva a economia é dessocializada e o conceito de consumidor substitui o conceito de cidadão. O critério de inclusão deixa de ser direito e passa a ser solvência. Os pobres não entram na lógica do mercado, pois não são consumidores. Os pobres se encontram assim nos espaço-margem e desde este lugar não são vistos ou percebidos. Neste sentido, o processo de luta e rompimento de silêncios consiste em ir à contra mão e busca rompercom esta lógica, ou ainda, criticizar no sentido de questionar o processo de distribuição de renda, de estabelecimento dos direitos.

No campo das praticas capitalistas globais, a transformação contra hegemônica consiste na globalização das lutas que tornem possível a distribuição democrática da riqueza, ou seja, uma distribuição assente em direitos de cidadania, individuais e coletivas, aplicados transnacionalmente. [...] Temos o direito de ser iguais quando a diferença nos inferioriza e a ser diferentes quando a igualdade nos descaracteriza.”[5]

Romper os silêncios a cerca de mulheres e grupos excluídos, grupos de pessoas que se encontram nos espaços-margem significa pensar na construção de um outro mundo, como bem entendeu o Fórum Social Mundial. As bases materiais do período atual são a globalização perversa vigente nesta sociedade. Nesta lógica tudo se converte em mercadoria, até os corpos de mulheres, corpos são colocados como objetos de compra e venda. Contra esta lógica, no entanto, o processo de rompimento de silêncios insiste em impulsionar a emergência da construção de uma nova história. Segundo Milton Santos existem alguns indicativos da emergência desta nova historia:

O primeiro desses fatos é a enorme mistura de povos, raças, culturas, gostos, em todos os continentes. A isso se acrescente, graças aos progressos da informação, a mistura de filosofias, em detrimento do racionalismo europeu. Um outro dado de nossa era, indicativo da possibilidade de mudanças, é a produção de uma população aglomerada em áreas cada vez menores, o que permite um ainda maior dinamismo àquela mistura entre pessoas e filosofias.[...]Trata-se da existência de uma verdadeira sociodiversidade, historicamente muito mais significativa que a própria biodiversidade. Junte-se a esses fatos a emergência de uma cultura popular que se serve dos meios técnicos antes exclusivos da cultura de massas, permitindo-lhe exercer sobre esta última uma verdadeira revanche ou vingança.[6]

A luta na contra mão da história, ou ainda no processo de questionamento da lógica capital aguça os sentidos da população que canta com Titãs: “A gente quer comida, diversão e arte. A gente não quer só comida. A gente quer saída. Para qualquer parte...”. A busca de saídas, de rompimento com invisibilização, com a abertura dos olhos para quem se encontra nos espaços-margem move, desloca, desinstala mulheres e homens que se encontram em um processo de transformação social. Neste processo os pobres tem seu papel.

O exame do papel atual dos pobres na produção do presente e do futuro exige, em primeiro lugar, distinguir entre pobreza e miséria. A miséria acaba por ser a privação total, com o aniquilamento, ou quase da pessoa. A pobreza é uma situação de carência, mas também de luta, um estado vivo, de vida ativa, em que a tomada de consciência é possível. Miseráveis são os que se confessam derrotados. Mas os pobres não se entregam. Eles descobrem cada dia formas inéditas de trabalho e luta. Assim, eles enfrentam e buscam remédio para suas dificuldades. Nessa condição de alerta permanente, não tem repouso intelectual. A memória seria inimiga. A herança do passado é temperada pelo sentimento de urgência, essa consciência do novo que é, também, um motor do conhecimento.[7]

A politica assumida pelas mulheres e homens em situações vulneráveis é baseada no cotidiano vivido por todos/as, ou seja, segundo Milton Santos, ela é alimentada pela simples necessidade de continuar existindo”. Neste mundo complexo, pode escapar aos pobres o entendimento sistêmico do sistema do mundo. Este lhe aparece estranho, constituído de causas próximas e remotas, de motivações concretas e abstratas, pela confusão entre discursos e as situações, entre a explicação das coisas e a sua propaganda. Mas estas mulheres e homens são capazes de romper silêncios e questionar os sistema vigente desde seus espaços-margem.

Bibliografia
SANTOS, Boaventura de Sousa (org.).  A globalização e as Ciências Sociais. 3 ed. São Paulo:  Cortez, 2005.
SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. 20 ed. Rio de Janeiro: Record, 2011.
SANTOS, Milton. Manual de Geografia urbana.3 ed. São Paulo: Editora Universidade de São Paulo, 2008




[1]SANTOS, Milton. Manual de Geografia urbana.3 ed. São Paulo: Editora Universidade de São Paulo, 2008, p. 35.
[2]SANTOS, Boaventura de Sousa (org.). A globalização e as Ciências Sociais. 3 ed. São Paulo:  Cortez, 2005, p. 26.
[3]SANTOS,2005, p. 31.
[4]SANTOS,2005, p. 35.
[5]SANTOS,2005, p. 75.
[6]SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. 20 ed. Rio de Janeiro: Record, 2011, p. 20-21.

[7] SANTOS, 2011, p. 132. 

Força Feminina Convida!!


Força Feminina Convida:


terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Saber envelhecer e Celebrar a vida

Retomando as atividades na Unidade Força Feminina... Retomando a vida cotidiana e os desafios que ela apresenta... Retomando os sonhos, belezas, encantos, dificuldades... Enfim retomando a caminhada junto às mulheres que na última sexta feira deste mês de Janeiro aconteceu na Unidade a Celebração das aniversariantes do mês.
Juntamente com Ir. Pilar Laria que celebra seus 75 anos de vida, doação, história as mulheres cantaram, agradecerem, celebraram a vida e a alegria de saber envelhecer. 

Com o poema de Ir. LeoniraCamatta “Envelhecer”, as mulheres refletiram sobre a importância de se viver este tempo como único. Saber envelhecer a cada dia, em cada situação, sendo agradecidas pela vida, por esta dádiva.
Saber envelhecer é uma dádiva
E dizer adeus
Obrigada
Contemplando o passado
Viver o presente reforçado
Das caricias de deus
Um beijo apaixonado
As forças vão sumindo
A velhice?
Cairos do amor de Deus
Oferecem mil maneiras de ser
É olhar o coração fecundo
Ver a semente nascer
Saber ser fecundo na velhice
É sinal de sabedoria
É continuar jogando a semente
Estéril ninguém pode ser
A fecundidade renova a vida
Gera dor e também gera alegria
A vida é um caminho fecundo
Que não se pode parar
Acreditar nos nossos sonhos
E nunca deixar de sonhar
O processo continua
Gerando alegria
Nos braços de Deus
E confiando em Maria

Assim, retomando a vida, as atividades, o compromisso solidário com as mulheres a Unidade Força Feminina segue a caminhada envelhecendo a cada dia, seguindo em frente... Retomando a vida e agradecidas/os pela presença sábia, alegre e fenda de Ir. Pilar em nosso meio!!!