quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Força Feminina promove 1º- Encontro das Cirandas Parceiras

A Unidade Força Feminina promoveu no último dia 19 de fevereiro o primeiro encontro das Cirandas Parceiras com o objetivo de fortalecer a Rede e melhorar o processo de garantia de direitos das mulheres. O encontro faz parte das ações que a Unidade irá desenvolver durante este ano de 2014 visando à articulação das Instituições que são parceiras e promovendo espaço de formação e capacitação das equipes.

Neste primeiro encontro várias Instituições se fizeram presentes, dentre elas: Movimento de população de Rua, Projeto Axé, Comitê Popular da Copa, Cáritas, Unidades de Saúde do Centro Histórico, Terreiro de Jesus, Centro de convivência Irmã Dulce dos Pobres, Comunidade Marta e Maria, NAS (Núcleo de Assistência Social), Cap’s Garcia. Outras não puderam comparecem, mas garantiram o compromisso com esta ação, sendo elas: CHAME (Centro Humanitário de apoio a Mulher), Centro de Referencia Loreta Valadares, GT da Rede de atenção às mulheres.
A proposta é que cada encontro seja mediado por uma Instituição trazendo um tema relevante e que proponha a pensar e refletir a realidade social e os desafios encontrados na atuação com a população em situação de vulnerabilidade social. Este primeiro encontro foi trazido à temática: Gênero e Prostituição já que a Unidade é quem propõe a ação.
A programação do encontro seguiu a seguinte ordem: no primeiro momento apresentação das Instituições presentes, em seguida uma apresentação da Rede Oblata de Pastoral e da história do Projeto Força Feminina, seguindo um breve relato de como a Unidade vem desenvolvendo suas ações e por último a discussão e reflexão da temática: Gênero e prostituição.
A reflexão sobre o tema marcadamente interessante possibilitando os participantes a pensarem sobre a complexa realidade da prostituição, seus desafios, o contexto em que as mulheres estão inseridas. Várias temáticas foram surgindo, dentre elas uma provocação pela integrante do Projeto Axé que questionava como se pode pensar e articular ações visando o acompanhamento dos filhos e filhas das mulheres. Esta reflexão surgiu dentre tantas outras como, por exemplo, o fato da maioria das mulheres que se encontram neste contexto serem negara ou porque quando se pensa em prostituição se direciona o foco para a mulher. Enfim, muitas reflexões e questionamentos surgiram provocando certo desconforto e inquietude.


A ação finalizou de forma positiva tendo o apoio das Instituições para continuar este espaço de fortalecimento, articulação e reflexão. O próximo encontro esta marcado para o dia 19 de março e contará com o Comitê Popular da Copa mediando a reflexão. 


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