A
Unidade Força Feminina promoveu no último dia 19 de fevereiro o primeiro
encontro das Cirandas Parceiras com o objetivo de fortalecer a Rede e melhorar
o processo de garantia de direitos das mulheres. O encontro faz parte das ações
que a Unidade irá desenvolver durante este ano de 2014 visando à articulação
das Instituições que são parceiras e promovendo espaço de formação e
capacitação das equipes.
Neste primeiro encontro várias Instituições se fizeram presentes, dentre elas: Movimento de população de Rua, Projeto Axé, Comitê Popular da Copa, Cáritas, Unidades de Saúde do Centro Histórico, Terreiro de Jesus, Centro de convivência Irmã Dulce dos Pobres, Comunidade Marta e Maria, NAS (Núcleo de Assistência Social), Cap’s Garcia. Outras não puderam comparecem, mas garantiram o compromisso com esta ação, sendo elas: CHAME (Centro Humanitário de apoio a Mulher), Centro de Referencia Loreta Valadares, GT da Rede de atenção às mulheres.
A
proposta é que cada encontro seja mediado por uma Instituição trazendo um tema
relevante e que proponha a pensar e refletir a realidade social e os desafios
encontrados na atuação com a população em situação de vulnerabilidade social.
Este primeiro encontro foi trazido à temática: Gênero e Prostituição já que a
Unidade é quem propõe a ação.
A
programação do encontro seguiu a seguinte ordem: no primeiro momento
apresentação das Instituições presentes, em seguida uma apresentação da Rede
Oblata de Pastoral e da história do Projeto Força Feminina, seguindo um breve
relato de como a Unidade vem desenvolvendo suas ações e por último a discussão
e reflexão da temática: Gênero e prostituição.
A reflexão
sobre o tema marcadamente interessante possibilitando os participantes a
pensarem sobre a complexa realidade da prostituição, seus desafios, o contexto
em que as mulheres estão inseridas. Várias temáticas foram surgindo, dentre
elas uma provocação pela integrante do Projeto Axé que questionava como se pode
pensar e articular ações visando o acompanhamento dos filhos e filhas das
mulheres. Esta reflexão surgiu dentre tantas outras como, por exemplo, o fato
da maioria das mulheres que se encontram neste contexto serem negara ou porque
quando se pensa em prostituição se direciona o foco para a mulher. Enfim,
muitas reflexões e questionamentos surgiram provocando certo desconforto e
inquietude.
A
ação finalizou de forma positiva tendo o apoio das Instituições para continuar
este espaço de fortalecimento, articulação e reflexão. O próximo encontro esta
marcado para o dia 19 de março e contará com o Comitê Popular da Copa mediando
a reflexão.
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