Sucesso firmado há anos, Taís Araújo foi a convidada desta terça-feira, 17/4, do Conversa com Bial. Com voz ativa e representativa, a atriz falou sobre racismo, feminismo e sobre a nova temporada da série Mister Brau.
Para completar o papo, a cantora e atriz Lellêzinha entrou na conversa e revelou a importância de Taís em sua vida.
Mister Brau – A importância de autores negros na série:
“Estamos falando de personagens negros, que vem da Zona Norte do Rio de janeiro, que é Madureira. Então, eu acho que ninguém vai saber escrever melhor para essas pessoas do que quem vive esse lugar. (…) Se não acaba sendo a mesma história. A história contada pelo ponto de vista do outro.”
“Muita gente me chamava de Xica da Silva e o Lázaro de Foguinho”, conta a atriz fazendo referência a antigos personagens.
Relacionamento X Cidadania
“Nós tivemos uma troca muito especial. Na verdade, eu não acredito em nenhum relacionamento que não tenha troca. Seja de amizade, seja eu e você aqui, seja a gente e quem está assim sentado, a gente de casa, ainda mais em um casamento. De fato, o Lázaro vinha de um grupo político com um pensamento muito embasado sobre o Brasil real, e eu não tinha um pensamento tão aprofundado assim”.
Racismo
“Na minha casa se falava sobre os problemas do Brasil, mas não sobre os nossos problemas do Brasil. Era da porta para fora. Era ali: ‘Ah, situação política’. Era isso que se falava. Quando se falava de alguma questão de preconceito, racismo e tal, simplesmente não se falava. (…)quando eu saí para a rua, eu vi que isso não bastava, que tinha que ter um embasamento, que tinha que ter um pensamento sobre. Tinha que pensar em alternativas. O assunto tinha que ser mais vertical sobre a questão”, conta Taís Araújo.
Feminismo – Abuso X Flerte
“Eu acho que nós sabemos muito bem o que é um abuso, e um flerte não é um abuso. Não é não e acabou! Eu repito essa frase diariamente para o meu filho e para minha filha também. Se a mulher fala não, acabou!”, afirma Taís.
Lellêzinha entra na conversa e fala sobre Mister Brau e a importância de Taís em sua vida:
“Me senti bem representada e queria muito estar naquele lugar. Eu falava: ‘Quem sabe um dia eu vou estar ali no Mister Brau? ’”, lembra a cantora.
Desde muito nova eu já sabia o que eu queira ser. Eu queria ser uma estrela! ”
Lázaro e Taís – Beyoncé e Jay Z do Brasil?
“Eu acho. É um casal muito poderoso. São uma referência muito grande”, elogia Lellêzinha.
Sou muito grata. Tenho ela do meu lado e vou tirar casquinha!”, brinca a cantora.
O Topo da montanha – mais importante e necessária no Brasil atual.
“Conforme o mundo piora, eu acho que a peça vai ficando mais importante, mais necessária e o mundo tem piorado muito. Olha, o Brasil tem piorado pior que o mundo. Mas o mundo também está danado, não é? ”
Ato por Marielle – Lellêzinha
“Eu fiquei muito impactada e uma parte de mim foi embora. Uma parte de mim ficou fraca e eu me senti na obrigação de fazer alguma coisa e tive a oportunidade”, fala Lellêzinha.
Nas redes sociais, os fãs postaram muitos elogios:
Realizou-se
na tarde do dia 28 de março, na sede do Projeto Força
Feminina o Encontro de Cirandas Parceiras
com o tema “Fraternidade e Superação da Violência: Vós sois todos irmãos e
irmãs” apresentado por Hildete Emanuele – professora e coordenadora da
articulação da Ação Social Arquidiocesana em Salvador. Ela transcorreu sobre os
diversos tipos de violência, observada e vivenciada todos os dias nas grandes e
pequenas cidades, no seio familiar, nas Instituições, contra mulheres e homens,
jovens e crianças, adultos e idosos, sobretudo contra a população mais vulnerável.
Provocou os participantes a pensarem formas de solucionar essas várias
violências e a criar estratégias para a construção de uma sociedade que promova
a cultura da paz, da reconciliação e da justiça.
Foi
uma roda de conversa, no qual os presentes participaram ativamente,
interagiram, trouxeram dúvidas, partilharam suas experiências e deram depoimentos de como conseguiram superar
as violências que sofreram.
Mesmo
em momentos de discursos contraditórios e preconceituosos frente a essa
temática, a facilitadora soube animar e estimular o público a refletir sob o
ponto de vista histórico – cultural, para fazer compreender a origem de certos
comportamentos, atitudes e falas preconceituosas e discriminatórias que já
estão internalizados e são considerados normais.
Os
presentes foram instigados a pensar que cada um é
responsável pelo que acontece ao seu redor, que as atitudes individuais
repercutem em ações maiores e que cada pessoa pode manter o estado de violência
ou de paz a depender da forma como enxerga a si mesmo e ao outro. A todo
instante, a professora Hildete Emanuele retomava a proposta inicial de olhar o
outro como irmão e irmã.
São
em encontros como esse que a rede de combate à violência se forma e se
fortalece, principalmente quando outros projetos e seus usuários se tornam
multiplicadores.
Nem sempre conselhos e pedidos são manifestações de afeto. O suposto cuidado, na verdade, pode ser uma obsessão por controle. O ciúme não justifica atitudes autoritárias. Fique atenta! #MPBA#naoaviolenciacontraamulher#naoaorelacionamentoabusivo
A equipe de espiritualidade do Projeto Força Feminina celebrou
com as mulheres atendidas o nascimento de Madre Antônia.
Lembrar o nascimento de Madre Antônia é lembrar o
nascimento de uma mulher que foi e continua sendo luz na vida das mulheres. Ela
deixou sua marca na sociedade ao se preocupar em acolher e dar sentido digno à
vida de mulheres que não eram vistas com respeito.
Madre Antônia com sua decisão de
aceitar o convite de Padre Serra possibilitou melhoras na vida de
muitas mulheres desde o início da formação da Congregação Oblatas até os dias
atuais. Em homenagem ao nascimento dela foi feito memória à vida de outras
mulheres – mães, amigas, madrinhas, tias, que também levaram força, esperança e
luz à vida das mulheres em situação de prostituição e com muito carinho e
gratidão, as mulheres atendidas citaram e homenagearam àquelas que foram para
elas modelos de esperança e fé.
Viva Madre Antonia!!!
Viva!!!
E que sua luz esteja sempre acesa fortalecendo a caminhada de todas as mulheres!
Os
trabalhadores sociais do Projeto Força Feminina e da pastoral da Mulher, unidades
Oblatas
em Salvador e em Juazeiro,participaram do Fórum Social Mundial realizado
em Salvador na última semana.
As
atividades foram acontecendo em vários locais da cidade. A concentração maior
de palestras, tendas e espaços de intervenção artística estava no campus da
UFBA em Ondina.
Os trabalhadores
sociais se dividiram e participaram de vários espaços de discussão.
É com
satisfação que vemos a cidade de Salvador sendo tomada por pessoas interessadas
em pensar um novo mundo, com mais justiça social onde todos possam viver em
igualdade de gêneros, de direitos, de possibilidades... Que esses encontros
sejam mais frequentes e que os frutos deles sejam mais ações sociais e
políticas que diminuam as desigualdades e as injustiças que só aumentam a
violência entre todos.
Em uma
sociedade que não respeita a minoria, todos são vítimas!
Em uma tarde
de muita paz e harmonia, foi celebrada a Páscoa entre trabalhadores e mulheres
atendidas do Projeto Força Feminina. A nova
integrante da equipe, a Ir. Maria Helena foi apresentada as mulheres que a
acolheu com carinho.
A recepção
às mulheres foi feita com o espaço decorado com flores, uvas, pães sobre a mesa
e balões nas cores branca e amarela com som ambiente de mantras católicos.
O sentido
religioso da Páscoa foi contextualizado com as mulheres que puderam refletir e
partilhar a compreensão que elas têm desse momento especial de todo cristão em
que a Ressurreição de Cristo é sinal de vida, o amor venceu o ódio, a cruz é
uma passagem do caminho que se faz necessário para alcançar a Vitória. A
Ressurreição de Jesus é também sinal de esperança, o sepulcro está vazio e é no
partir do Pão que se reconhece o ressuscitado. Jesus Cristo renasce para que
todos aqueles que nele crêem possam ser salvos. Possam ter vida e vida em
abundância.
O texto
bíblico usado este ano foi os discípulos de Emaús, que foi encenado desde o
original com nuances da atualidade fazendo relação de homens e mulheres que
resolveram abraçar o Projeto de Jesus vivendo de maneira profética como o
Mestre e perderam sua vida na luta contra a injustiça e a opressão, entre eles,
irmã Doroty, Padre Ezequiel Ramin, Dom Oscar Romero, Chico Mendes.
A Ir. Marlene fez uma reflexão chamando a atenção para quando e onde
reconhecemos a presença de Jesus Ressuscitado em nossas vidas. Quais são os
momentos em que é possível sentir a presença de Jesus Ressuscitado ou toques
concretos de ressurreição na minha vida?
A compreensão
de que Jesus Cristo Ressuscita todos os dias para que todos os que nele crêem
tenham vida e vida em abundância é o que possibilita a caminhada diante dos
desafios diários. E você, já refletiu sobre quais os momentos Jesus Ressuscita em sua vida?
O Projeto
Força Feminina deseja a todos uma Páscoa de muita união e amor!!!
As respostas do Papa: a prostituição não é amor, mas torturar uma mulher
Francisco responde a cinco perguntas dos participantes na reunião pré-sinodal para os jovens: uma jovem nigeriana libertada da rua, um francês ateu, uma argentina professora das Scholas, um seminarista ucraniano e uma jovem religiosa chinesa
Alessandro di Bussolo, Silvonei José - Cidade do Vaticano
Gostaria que vocês jovens lutassem contra o crime de exploração sexual das mulheres, contra a “mentalidade doente segundo a qual a mulher deve ser explorada”. É um crime contra a humanidade, e um jovem que tem esse hábito, pare, porque é um criminoso: ir com uma prostituta “não é fazer amor, mas torturar uma mulher”. Foi o que disse o Papa Francisco na reunião pré-sinodal para os jovens em Roma, respondendo a uma pergunta de uma jovem nigeriana vítima do tráfico de seres humanos que conseguiu escapar da rua. E pede perdão por todos os católicos que praticam este ato criminoso, que na Itália, provavelmente, são a maioria dos clientes.
A mentalidade doente segundo a qual a mulher deve ser explorada
Blessing Okoedion, que chegou à Itália há quatro anos com o engano e forçada a prostituir-se, pede ao Papa como ajudar os jovens a permanecerem humanos e a vencer a mentalidade doente que reduz a mulher a mercadoria “para o prazer egoísta do homem”. E se a Igreja, ainda tão machista, é capaz de questionar-se sobre o fato de que muitos clientes são católicos.
Francisco agradece pela pergunta “sem anestesia” e recorda que, em 2017, visitou uma casa da associação Papa João XXIII de padre Benzi e encontrou outras jovens que foram libertadas da escravidão. “Quando se libertam – conta o Papa - elas não têm a coragem de voltar para casa, de dizer a verdade à família: elas não querem que a família fique suja com esta história”. E conta a história de amor entre um voluntário e uma jovem ajudada a escapar da rua.
Perdão pelo crime dos católicos que pagam para fazer sexo
Mas não há feminismo, continua o Papa Francisco, que conseguiu retirar do imaginário coletivo a mentalidade doente segundo a qual “a mulher deve ser explorada”. E fala sobre uma jovem africana vendida por uma mulher consagrada ou de uma leiga comprometida na sua paróquia. É um problema sério, conclui, e eu gostaria que vocês jovens lutassem por isso.
E, por favor, se um jovem tem esse comportamento, pare, hein? É um criminoso. Quem faz isso é um criminoso. “Mas, padre, não se pode fazer amor?” – “Não, não: isso não é fazer amor. Isso é torturar uma mulher. Não confundamos os termos”. Isso é criminoso. Mentalidade doente. E quero aproveitar deste momento, porque você falou de batizados, de cristãos, para pedir perdão a vocês e à sociedade, por todos os católicos que praticam este ato criminoso.
Com muita
união e força, participação de instituições parceiras, dos seus usuários e da
população de Salvador, foi que o Bloco dos Invisíveis passou na tarde de
quarta-feira, último dia 07, no Circuito Batatinha.
Além da
alegria contagiante de todos os presentes, o Carnaval Social levou para as
ruas o lema “Nenhum
Direito a Menos”, com o objetivo dechamar atenção para os direitos
que são com frequência negligenciados nos órgãos e serviços públicos a toda
população e que piora ainda mais quando se trata de pessoas menos favorecidas e
mais vulneráveis da sociedade. Refletir essas violências é crucial e
necessário, ressaltar que não há mais espaço para um mundo com tanta
desigualdade é necessário sempre, e torna-se urgente nos momentos de festa, nos
quais cabe tudo para quem tem mais e nada para os que financeiramente podem
menos.
O “Carnaval Social: Nenhum Direito a Menos” teve concentração na Praça Municipal, com oficinas de turbante, grafite e maquiagem, através do apoio do Casarão da Diversidade, da SJDHDS. O cortejo com os Blocos do Corra pro Abraço, dos Invisíveis e o Pipoca da Prevenção, do GAPA - Grupo de Apoio à Prevenção à Aids da Bahia, saiu pelas ruas do Pelourinho seguindo pelo Terreiro de Jesus em direção ao Largo Quincas Berro D'Água, onde houve a integração das instituições participantes.
Além de ser uma manifestação cultural, o Carnaval Social também é um espaço de formação e informação, em que cada instituição participante traz temas pertinentes ao público sobre: cuidado com a saúde, prevenção de ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis), redução de danos físicos e sociais, luta contra a violência de gênero, enfrentamento ao tráfico de pessoas, atenção e proteção a população em situação de rua, enfrentamento ao racismo e fortalecimento da rede de atenção composta pelos serviços de promoção de direitos envolvidos, das áreas de saúde, assistência, justiça, educação e etc.
O Projeto Força
Feminina agradece com carinho a parceria das instituições que
abrilhantaram o Carnaval
Social e lembra sempre que Juntos Somos Mais!!!
Projeto Força Feminina, Centro de Convivência Irmã Dulce, Programa Corra pro Abraço/SJDHDS, Casarão da Diversidade/SJDHDS, CRAS Barroquinha, Plan International, Defensoria Pública do Estado da Bahia, Cedeca - Centro de Defesa da Criança e do Adolescente, Aprosba - Associação das Profissionais do Sexo da Bahia, Semps - Secretaria de Promoção Social de Combate à Pobreza de Salvador, Posto de Saúde da Família - Terreiro de Jesus, ABADFAL - Associação Baiana de Pessoas com Doença Falciforme, Projeto Axé, COMVIDA - Comunidade Cidadania e Vida, Movimento Nacional de População de Rua e Posto, GAPA - Grupo de Apoio à Prevenção à Aids da Bahia. O evento é apoiado pelo Centro de Culturas Populares e Identitárias – CCPI, da Secretaria de Cultura do Governo do Estado da Bahia.
O Projeto Força Feminina
participou na tarde da última segunda-feira, 05 de fevereiro, do programa “Entre
Amigos” da rádio Excelsior apresentado por Ivanildo Fontes.
O bate-papo teve a
proposta de divulgar a 7ª edição do Carnaval Social, além de dialogar sobre a
missão das Irmãs Oblatas e as ações realizadas no PFF.
O Carnaval Social nasce
em 2012 com o objetivo de dar visibilidade aos assistidos das redes
socioassistenciais do entorno do Centro Histórico. Este ano será a 7ª edição e
acontecerá nesta quarta-feira, dia 07
de fevereiro com saída às 14hs da Praça Municipal até a Praça Quincas Berro
D’água, terá a participação de instituições parceiras e
seus assistidos e suas assistidas.
O Projeto Força Feminina agradece a parceria de
sempre da Rádio Excelsior em nos
apoiar nas divulgações dos eventos produzido por nós.
O Seminário da Campanha da
Fraternidade 2018 trouxe o tema “Fraternidade e Superação da Violência” para
que possamos refletir acerca dos diversos tipos de violências existentes na
nossa sociedade.
Com a apresentação do Padre José
Carlos, coordenador das pastorais sociais, o Seminário intercalou momentos de
contexto da realidade (VER), com momentos de reflexão à luz do evangelho
(JULGAR) e à tarde foi realizado o momento de propor soluções para a superação
da violência através de oficinas (AGIR), seguindo a metodologia da Igreja
Católica.
As oficinas foram: Intolerância religiosa, Exploração Sexual e Tráfico
Humano, Violência contra a mulher: feminicídio, Homofobia, Ineficiência do
aparato judicial (falta de acesso a justiça), Violência contra pessoas com
deficiência, Violência contra o idoso, Violência contra crianças e
adolescentes, Violência e juventudes, Violência no trânsito, Violência
policial, Violência contra a população de rua e Violência no ambiente prisional.
Os relatores das oficinas apresentaram a síntese das discussões
realizadas.
O Padre José Carlos foi enfático
ao solicitar que cada um dos presentes levasse para suas comunidades as
reflexões realizadas no Seminário de modo que uma ação tão enriquecedora como esta
não se restrinja apenas ao dia do evento.
O Projeto Força Feminina esteve
presente neste dia tão importante na atualidade e pode aprender mais sobre
mudanças e transformação social no intuito de construirmos uma sociedade cada
vez mais inclusiva e pacífica para todxs!
O “Carnaval Social: Nenhum Direito a Menos” terá concentração às 14h, na Praça Municipal, com oficinas de turbante, grafite e maquiagem, através do apoio do Casarão da Diversidade, da SJDHDS. O cortejo com os Blocos do Corra pro Abraço, dos Invisíveis e o Pipoca da Prevenção, do GAPA - Grupo de Apoio à Prevenção à Aids da Bahia, sairá pelas ruas do Pelourinho às 15h, seguindo pelo Terreiro de Jesus em direção ao Largo Quincas Berro D'Água, onde haverá a partir das 17h shows e apresentações de grupos culturais de música, dança e teatro, tanto dos assistidos dos serviços da rede envolvida, quanto de artistas convidados, a exemplo, Nadjane Souza, ex-vocalista do Olodum, que vai animar o público com a banda do Projeto Axé.
Além de ser uma manifestação cultural, o Carnaval Social também é um espaço de formação e informação, em que cada instituição participante traz temas pertinentes ao público sobre: cuidado com a saúde, prevenção de ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis), redução de danos físicos e sociais, luta contra a violência de gênero, enfrentamento ao tráfico de pessoas, atenção e proteção a população em situação de rua, enfrentamento ao racismo e fortalecimento da rede de atenção composta pelos serviços de promoção de direitos envolvidos, das áreas de saúde, assistência, justiça, educação e etc. Serão distribuídos informativos, preservativos e água.
Compõem a rede realizadora do Carnaval Social 2018: Projeto Força Feminina, Centro de Convivência Irmã Dulce, Programa Corra pro Abraço/SJDHDS, Casarão da Diversidade/SJDHDS, CRAS Barroquinha, Plan International, Defensoria Pública do Estado da Bahia, Cedeca - Centro de Defesa da Criança e do Adolescente, Aprosba - Associação das Profissionais do Sexo da Bahia, Semps - Secretaria de Promoção Social de Combate à Pobreza de Salvador, Posto de Saúde da Família - Terreiro de Jesus, ABADFAL - Associação Baiana de Pessoas com Doença Falciforme, Projeto Axé, COMVIDA - Comunidade Cidadania e Vida, Movimento Nacional de População de Rua e Posto, GAPA - Grupo de Apoio à Prevenção à Aids da Bahia. O evento é apoiado pelo Centro de Culturas Populares e Identitárias – CCPI, da Secretaria de Cultura do Governo do Estado da Bahia.
A eterna rivalidade entre mulheres precisa ser transformada na eterna irmandade!
Enquanto nós mulheres ainda seguirmos sendo rivais e destruidoras do feminino umas das outras. Enquanto houver inveja, maledicência e olhares tortos, não haverá realmente a cura do nosso feminino....
Precisamos sair dessa teia de fios negros que fomos colocadas e perceber que ninguém ganha com esse tipo de comportamento, pois vamos nos fragmentando no caminho, vamos nos tornando pedaços do que deveria ser inteiro. O Feminino!
Quando uma de nós dá asas a outra, esta preparando suas próprias asas para alçarem voo!
Quando uma de nós estende a mão para a outra, está sendo ajudada também a sair do poço das dores.
Quando uma de nós de torna candeeiro na jornada da outra, ilumina também sua estrada!
Quando uma é doce com a outra, recebe de presente um pote de mel da vida!
Precisamos sair de trás da porta, esperando a outra passar para colocar os pés para que a outra tropece. Ao invés disso, podemos ser a que abre a porta, facilitando assim, a jornada da outra!
Precisamos nos unir e aprendermos a ser o Amor que queremos receber, pois somente dessa forma, curaremos o mundo da tristeza que tem assolado os corações.
Somos nós quem geramos, nutrimos e criamos essa humanidade, então que possamos ser mais Humanas, Amorosas e Acolhedoras, para que assim, possamos crescer e caminhar Juntas no Amor e na Irmandade!
Que possamos sair da distancia da critica, para nos tornar elos nas palavras sinceras!
Nossa força está nas mãos dadas, no abraço sincero, no amor que pulsa!
SEJAMOS HOJE A MELHOR PESSOA QUE PUDERMOS!
SEJAMOS O MELHOR QUE NOSSO FEMININO POSSA EXPRESSAR!
A Rádio Metrópole FM convidou
o Projeto Força Feminina para
participar do Programa “Drogas: fique por dentro” com Dr. Nery e Patrícia
Flach. O objetivo foi falar sobre a ação “Carnaval Social” que esse ano
completa cinco anos saindo nas ruas do Pelourinho. Neste evento diversas
instituições denunciam as violações de direitos ocorridas cotidianamente aos
públicos que atendemos, esses, em vulnerabilidade social.
Agradecemos imensamente ao Dr. Nery e Patrícia Flach, bem como a rádio
Metrópole pela oportunidade de fazer visível o Projeto Força Feminina e suas ações.
O programa será exibido no dia 11 de fevereiro de 2018 às 08 horas no
Programa “Drogas: fique por dentro” na Rádio Metrópole – FM 101.3.
'Lei Maria da Penha é imbecil', diz Fechine após denúncia de agressão
Ator zombou de acusação: 'Fazer o quê se sou gostoso? Ela que saiu se batendo toda'
A Lei Maria da Penha é imbecil e drástica”. A frase é do humorista Renato Fechine Pimentel, 50 anos, acusado de espancar a ex-namorada Alexsandra do Nascimento, 43, na segunda-feira (22). Em sua versão, o ator negou que tivesse agredido a mulher, disse que a briga não existiu e que Alexsandra teria agredido a si mesma. “Tudo isso é mentira. Eu estou vendo minha filha chorando, porque o que ela [Alexsandra] está dizendo sobre mim é irreversível”, afirmou ao CORREIO nesta segunda (29), quando o caso veio à tona. (Abaixo, leia um relato de Alexsandra sobre a relação com o humorista).
Segundo Fechine, no dia do ocorrido, a mulher teria pedido para ir até sua casa, porque estava com “saudades”. Ao chegar ao local, Alexsandra teria ficado com ciúmes de algumas amigas dele e, quando as convidadas foram embora, a ex-namorada começou a bater em si mesma.
“Posso fazer o quê se eu sou gostoso? Ela ficou com ciúmes. Ela que quebrou o copo na cabeça e saiu se furando e se batendo toda”, alegou, em tom de deboche.
Ainda segundo Fechine, depois das agressões, a mulher teria tomado remédios junto com vodca para dormir. Dois dias depois, quando ela ainda estava na cama, ele afirmou ter jogado um balde de água para que Alexsandra levantasse. “Eu peguei o balde e joguei, porque já tinha pedido pra ela sair da minha cama. Ela saiu de lá de casa dizendo que ia fu… comigo”, contou.
Sobre as outras duas ocorrências registradas, em julho e outubro do ano passado, ele disse que a mulher chegou a chamar a polícia. "Ela surtou um dia e chamou a polícia aqui pra casa", comentou.
Drásticos índices de violência
Diferente do humorista, a promotora Livia Vaz, coordenadora do Grupo de Atuação Especial em Defesa da Mulher e da População LGBT (Gedem) do Ministério Público (MP-BA), acredita que a Lei Maria da Penha é mais do que necessária. Segundo ela, a lei vai além do viés criminal. "Já salvou e salva muitas mulheres", afirma Livia.
Para a promotora, a lei traz medidas protetivas, que servem de amparo para mulheres em situação de violência doméstica e familiar. Essas medidas envolvem a distância da vítima em relação ao agressor, a proibição de contato, a suspensão de visitas para mulheres com filhos pequenos.
Sobre a afirmação do humorista, que classificou a lei como "imbecil e drástica", ela ainda diz: "Drásticos são os índices de violência contra a mulher".
Lívia explicou que as mulheres costumam passar por um ciclo de violência nos relacionamentos abusivos. Ela diz que nesse ciclo existem paixões repentinas e inesperadas, além de grandes promessas de amor. As agressões, nesses casos, começam verbalmente e depois fisícamente. "Geralmente, a mulher se engaja nesses relacionamentos, porque a própria sociedade contribui para isso. Existe uma naturalização nas situações de violência contra a mulher", explica. A promotora comenta que esses ciclos não têm fim, porque o homem volta a fazer as promessas de amor e de mudança.
Outro ponto importante que a representante do MP-BA destaca é sobre casos de feminicídio. Para Lívia Vaz, esse tipo de crime raramente vem sem aviso prévio. "Começam com as agressões verbais, até culminar na violência física e, depois, vai para a fatal", conclui.
***
Confira abaixo um relato de Alexsandra sobre a relação com Fechine e a série de agressões que afirma ter sofrido:
"Ficamos juntos de seis a sete meses, mas eu conheço Renato há três anos, quando eu ficava com um amigo dele e ele ainda era casado. A gente ia pra casa dele, em Ipitanga, e era um convívio legal. Passei um ano em São Paulo e quando cheguei ele estava solteiro e eu fui assistir a uma peça lá no Teatro Módulo. Quando ele me viu, começou a me elogiar. Começamos a namorar logo de imediato e já foi intenso, porque eu ficava mais na casa dele do que na minha. Quando eu dormia na minha casa, era uma vez ou outra. Depois de dois meses de relacionamento, em junho, eu comecei a perceber a parte mais agressiva dele, principalmente a verbal. Por exemplo, ele fazia um escândalo com tudo. Nos três primeiros meses, ele começou a me agredir com tapas. Quando ficou mais grave, não aguentei e vim dar a primeira queixa da delegacia, mas não compareci à audiência. Depois, nós reatamos e quando ele me agrediu novamente, em outubro, dei outra queixa e não compareci. A última queixa foi dessa última vez, no dia 22, porque não teve jeito. Ele quase me matava. Achei que ia morrer."
***
"Na primeira agressão eu fiquei desfigurada, tanto que fui passar 20 dias no interior, porque estava com vergonha. Na segunda, ele já não me deixou tão machucada, porque eu joguei jarro, e chamei a polícia. Reatamos depois do Ano-Novo e ele agrediu dessa forma. Meu olho nem abria, a minha orelha tá machucada, eu dei entrada três vezes no Hospital Geral do Estado (HGE). As agressões foram de tapas e murros e eu não podia fazer nada, porque ele tinha muita força. Não podia deixar isso acontecer novamente."
***
"A maioria das brigas era por causa do álcool com ciúmes. Ele não tem dia pra parar de beber. Tinha briga que o motivo não era comigo, por exemplo, quando ele tentava fechar um contrato e não dava certo ele descontava em mim, que era a pessoa que estava mais perto. Depois chorava, às vezes ficava pirado e eu ia. E depois ele se arrependia e vinha."
***
"Ele está dizendo que eu sou maluca, que eu tomo remédio, mas ele fez uma coisa que eu acho que homem de caráter não faz: deixou um amigo meu ver uma foto íntima minha. Imagino que mais gente tenha essa foto. Acho um absurdo isso. Ele diz que eu sou louca, mas como eu teria condição de dar um murro no meu ouvido, no meu olho? Acho que seria impossível. E as câmeras do prédio também mostram."
Quem é Renato Fechine
Ator, cantor, compositor e humorista, o paraibano Renato Fechine chegou em Salvador em 1981. Ele iniciou a carreira aos 12 anos tocando guitarra. Na capital baiana, fez sucesso ao compor músicas para bandas como É o Tchan, Asa de Águia e Eva.
Fechine é o dono das letras Dança da Cordinha, Nova Loira do Tchan, Lamba Tchan, Rasta Chinelo, Tempero do Amor, Prometo te Esperar, Da Cama Pro Computador e Coração de Timbaleiro.
Além das composições, o humorista dividiu o palco com os primeiros artistas da axé music. Entre eles, Sarajane, Ricardo Chaves e Luiz Caldas. Apesar dos hits na cena carnavalesca, Fechine se firmou cantando forró e tem dez discos gravados. Um deles, Amigos do Forró (2008), contou com participação especial de artistas como Ivete Sangalo, Durval Lelys e Flávio José.
Fechine também marcou presença no teatro. Ele participou de peças como Os Cajajestes e, atualmente, estava em cena com a peça Só Acontece Comigo. O artista, que mora em Salvador, é pai de duas filhas.
De acordo com a assessoria da Polícia Civil, Renato Fechine vai ser intimado a comparecer na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) para prestar depoimento.