quarta-feira, 28 de março de 2018

Celebração da Páscoa no PFF



Em uma tarde de muita paz e harmonia, foi celebrada a Páscoa entre trabalhadores e mulheres atendidas do Projeto Força Feminina. A nova integrante da equipe, a Ir. Maria Helena foi apresentada as mulheres que a acolheu com carinho.


A recepção às mulheres foi feita com o espaço decorado com flores, uvas, pães sobre a mesa e balões nas cores branca e amarela com som ambiente de mantras católicos.

O sentido religioso da Páscoa foi contextualizado com as mulheres que puderam refletir e partilhar a compreensão que elas têm desse momento especial de todo cristão em que a Ressurreição de Cristo é sinal de vida, o amor venceu o ódio, a cruz é uma passagem do caminho que se faz necessário para alcançar a Vitória. A Ressurreição de Jesus é também sinal de esperança, o sepulcro está vazio e é no partir do Pão que se reconhece o ressuscitado. Jesus Cristo renasce para que todos aqueles que nele crêem possam ser salvos. Possam ter vida e vida em abundância.

O texto bíblico usado este ano foi os discípulos de Emaús, que foi encenado desde o original com nuances da atualidade fazendo relação de homens e mulheres que resolveram abraçar o Projeto de Jesus vivendo de maneira profética como o Mestre e perderam sua vida na luta contra a injustiça e a opressão, entre eles, irmã Doroty, Padre Ezequiel Ramin, Dom Oscar Romero, Chico Mendes.
A Ir. Marlene fez uma reflexão chamando a atenção para quando e onde reconhecemos a presença de Jesus Ressuscitado em nossas vidas. Quais são os momentos em que é possível sentir a presença de Jesus Ressuscitado ou toques concretos de ressurreição na minha vida?

A compreensão de que Jesus Cristo Ressuscita todos os dias para que todos os que nele crêem tenham vida e vida em abundância é o que possibilita a caminhada diante dos desafios diários. E você, já refletiu sobre quais os momentos Jesus Ressuscita em sua vida?

O Projeto Força Feminina deseja a todos uma Páscoa de muita união e amor!!!


terça-feira, 27 de março de 2018

É amanhã!!! Ainda temos vagas!

O Cirandas Parceiras ocorre bimestralmente, é uma roda de conversa com pesquisadores e especialistas em temas da atualidade.
Compareça! Traga seus amigos. 
O evento é gratuito e emite certificados.


quarta-feira, 21 de março de 2018

Dia Internacional de Combate ao Racismo


As respostas do Papa: a prostituição não é amor, mas torturar uma mulher

Francisco responde a cinco perguntas dos participantes na reunião pré-sinodal para os jovens: uma jovem nigeriana libertada da rua, um francês ateu, uma argentina professora das Scholas, um seminarista ucraniano e uma jovem religiosa chinesa
Alessandro di Bussolo, Silvonei José - Cidade do Vaticano
Gostaria que vocês jovens lutassem contra o crime de exploração sexual das mulheres, contra a “mentalidade doente segundo a qual a mulher deve ser explorada”. É um crime contra a humanidade, e um jovem que tem esse hábito, pare, porque é um criminoso: ir com uma prostituta “não é fazer amor, mas torturar uma mulher”. Foi o que disse o Papa Francisco na reunião pré-sinodal para os jovens em Roma, respondendo a uma pergunta de uma jovem nigeriana vítima do tráfico de seres humanos que conseguiu escapar da rua. E pede perdão por todos os católicos que praticam este ato criminoso, que na Itália, provavelmente, são a maioria dos clientes.

A mentalidade doente segundo a qual a mulher deve ser explorada

Blessing Okoedion, que chegou à Itália há quatro anos com o engano e forçada a prostituir-se, pede ao Papa como ajudar os jovens a permanecerem humanos e a vencer a mentalidade doente que reduz a mulher a mercadoria “para o prazer egoísta do homem”. E se a Igreja, ainda tão machista, é capaz de questionar-se sobre o fato de que muitos clientes são católicos.
Francisco agradece pela pergunta “sem anestesia” e recorda que, em 2017, visitou uma casa da associação Papa João XXIII de padre Benzi e encontrou outras jovens que foram libertadas da escravidão. “Quando se libertam – conta o Papa - elas não têm a coragem de voltar para casa, de dizer a verdade à família: elas não querem que a família fique suja com esta história”. E conta a história de amor entre um voluntário e uma jovem ajudada a escapar da rua.

Perdão pelo crime dos católicos que pagam para fazer sexo

Mas não há feminismo, continua o Papa Francisco, que conseguiu retirar do imaginário coletivo a mentalidade doente segundo a qual “a mulher deve ser explorada”. E fala sobre uma jovem africana vendida por uma mulher consagrada ou de uma leiga comprometida na sua paróquia. É um problema sério, conclui, e eu gostaria que vocês jovens lutassem por isso.
E, por favor, se um jovem tem esse comportamento, pare, hein? É um criminoso. Quem faz isso é um criminoso. “Mas, padre, não se pode fazer amor?” – “Não, não: isso não é fazer amor. Isso é torturar uma mulher. Não confundamos os termos”. Isso é criminoso. Mentalidade doente. E quero aproveitar deste momento, porque você falou de batizados, de cristãos, para pedir perdão a vocês e à sociedade, por todos os católicos que praticam este ato criminoso.